terça-feira, 28 de junho de 2016

Ultra Trail Serra da Freita, caminhar com o coração!



Data: 25/06/2016
Hora: cada um começou ao seu ritmo
Km: +/- 14
Temperatura inicial: 24
Temperatura no fim: 28





O dia começou quente. Depois dos festejos de S. João e da folia mais um trail estava à minha espera, desta vez em Arouca. Mais um que ia fazer pela 1ª vez.

Apesar de ter feito a viagem sozinha, correu bem. Não é um percurso fácil pois a autoestrada só nos leva até meio, depois é uma estrada estreita de curva contra curva. Mas eu ia entusiasmada e confiante que ia correr bem e que não ia desistir como no último. Tinha me preparado, tinha me alimentado bem, hidratado bem, e sentia-me bem, pronta para fazer os 12 km.


Chegada a Arouca dirigi-me ao local de partida para levantar o meu dorsal. Tudo foi fácil e fluido e já estava preparada para começar. 

O dia continuava quente, estavam já 24 graus e ainda não eram 10h.

Aproveitei para tirar uma foto no pódio para ver a sensação! Quem sabe um dia estarei lá por mérito!

A caminhada não começava em Arouca. Fomos levados de camioneta até um parque de campismo no cimo da serra da Freita. Subimos, subimos, e pensei vai ser bom porque o trail vai ser sempre a descer, lol. Como era apenas uma caminhada cada um começou ao seu ritmo, sem tiro de partida. E lá fui....

O percurso no inicio subia um pouco mas nada de muito acentuado. Fui passando muitos caminhantes pois fui conseguindo ter um ritmo mais elevado logo no inicio, aproveitando para correr sempre que podia. Em mente, sempre a minha inflamação na anca e sempre a pedir para que não voltasse e me deixasse chegar ao fim.

No topo estava ainda um ligeiro nevoeiro, uma brisa suave. Foi bom para baixar a temperatura corporal e ajudar a ganhar ritmo.

Ouvia-se os pássaros e o sossego era total! Uma tranquilidade e paz em cada árvore ou pedra do caminho.

Depois começamos a cruzar-nos com os atletas dos 25 km. Eles a subir e nós a descer. Não foi fácil em algumas fases do caminho pois era muito estreito e com muitas pedras. Mas fomos nos cumprimentando, rindo, desejando boa sorte. E eu sentia-me bem, já tinham passado cerca de 7 km e eu sentia-me leve, bem-disposta, animada e sem dores.

Optei por ir tomando mel de 3 em 3 km, pois o açúcar ajuda-me bastante, mas esqueci-me que devia comer pelo menos a meio, mesmo tendo levado barras energéticas comigo! Foi um erro que paguei caro pois pelos 10 km comecei a sentir fraqueza e não deu para continuar com a mesma energia que tinha quando comecei. Foi uma falha minha, talvez porque estou habituada a ter abastecimentos e parar para repor; e mesmo tendo levado alimentos comigo achei que podia ir até ao fim apenas com o pequeno-almoço. Fica a lição para trails futuros!

Quanto à hidratação não foi problema. Além de me ter hidratado muito bem nos dias anteriores, fui sempre bebendo. Mesmo porque o calor ia apertando e era importante repor o suor que se ia perdendo. 

E a dor lá começou a aparecer e a impedir que também progredisse como queria. Era apenas ténue mas psicologicamente comecei a pensar se não seria melhor não forçar e apenas caminhar. Pelos 8 km perdi-me..... Fui seguindo sempre uma estrada e a certa altura deixei de ver as marcações. Tive que voltar para trás até encontrar o caminho. Já não tinha sido a 1ª vez neste trail; algures no meio da serra a marcação estava escondida dentro de uma casa abandonada e foi um morador que me ajudou indicando o caminho certo!

Retomado o caminho optei por caminhar. Estava com algum incómodo na anca, moída das descidas (parece uma contradição pois a maioria das pessoas prefere descer que subir, mas as descidas aqui eram muito acentuadas, íngremes e com muitas pedras, e se no início tentei correr, cedo percebi que não podia abusar pois podia escorregar ou torcer um pé nas pedras pequeninas ao longo da encosta), as pernas estavam cansadas de travar e também a falta de comida. Mas sem desculpas, não estava assim tão mal que me impedisse de chegar ao fim e dar o meu melhor.

E assim foi! Fiz quase 14 km em 2h51 e terminei a minha prova no local onde tinha levantado o dorsal. A acompanhar a minha chegada já havia muitos atletas dos 25 km, heróis não só pelos km, mas também por terem enfrentado o calor que já era alto. 

Heróis são também os atletas que completaram os 65 e os 100km!! Conseguem imaginar??? Eu não...

Descansei um pouco, bebi água e comi! E já estava pronta para regressar a casa. A viagem de volta correu tão bem como a ida e não senti os 50 e poucos km que separam o Porto de Arouca. Acabei como comecei, com energia, bem disposta e animada.

A minha inflamação passou, e não me incomodou muito, o que significa que está a passar. O que é uma boa notícia!

Já recuperada começo a pensar nos próximos desafios: Corrida Urbana de Santa Maria da Feira dia 09/07 e a Corrida da Costa Nova dia 16/07! Até lá!




quinta-feira, 23 de junho de 2016


 

Gengibre, a raiz que emagrece!


Infusão ayurvédica de plantas, especiarias e frutos com extrato de frutos

Ingredientes: gengibre, alcaçuz, erva-príncipe, pimenta preta, casca de limão, hortelã pimenta, extrato de citrinos, hibisco e sumo limão desidratado

O sabor pungente do gengibre seco presente na infusão tem um efeito reconfortante, enquanto que o sabor ácido do limão desperta a mente, criando uma sensação de leveza. 

Contém 17 saquetas.



Da minha despensa esta semana sugiro o chá de Gengibre com Limão. 

A que sabe o gengibre?

A raiz de gengibre fresco tem um sabor especial, é picante e refrescante ao mesmo tempo. Ao mastigá-lo nota-se como os efeitos vão passando da boca para os pulmões e o sistema digestivo, especialmente se o gengibre for orgânico. O seu paladar pode ser estranho por isso convém começar de forma leve, com um chá por exemplo.

Como se pode tomar o gengibre?

Utilizado como especiaria desde a antiguidade, a sua utilização diluiu-se com a cozinha oriental como especiaria em pó e como ingrediente fresco. No geral utiliza-se a especiaria seca em pratos doces como o pão ou bolachas de gengibre e a raiz fresca para batidos, sumos e pratos cozinhados. 

Sempre que puder use a raiz de gengibre fresca, uma vez que é onde há uma maior concentração de substâncias ativas. Também se pode encontrar gengibre noutros formatos como raiz seca, em pó como especiaria, infusões e extrato em suplementos como comprimidos. 

Valores nutricionais


É uma boa fonte de fibra, vitaminas B3 e B6, ferro, magnésio e manganês. As suas propriedades medicinais devem-se à grande concentração de princípios ativos que também lhe dão o odor e sabor picante. Entre eles destacam-se os flavonoides, o gingerol, o shogaol e os óleos essenciais como zingibereno.

12 Benefícios do gengibre

1) Alivia os problemas digestivos e é muito eficaz para as náuseas da gravidez, da quimioterapia e enjoos de viagens (fresco, em cápsulas e infusão)
2) Reduz as dores de cabeça (fresco e infusão)
3) Previne as intoxicações alimentares por comidas exóticas em viagens (fresco e infusão)
4) Reduz a dor e inflamação articular em artrites e alivia as dores pós-exercício (fresco e infusão)
5) Alivia a dor e as cãibras na menstruação (infusão)
6) Previne e alivia as infeções respiratórias como gripes e constipações, asma, sinusite, etc. É muito bom para combater os sintomas como dor de cabeça, tosse, congestão nasal e problemas intestinais (fresco e infusão)
7) É um antihistamínico natural que alivia sintomas de alergias, reduz a congestão nasal, libertas as vias respiratórias e melhora os problemas de peles atópicas
8) Previne o aparecimento de vários tipos de cancro e é capaz de reduzir o crescimento do tumor e eliminar as células cancerígenas nos cultivos celulares (fresco, cápsulas e infusão)
9) Reduz o açúcar no sangue e aumenta a libertação de insulina e previne a nefropatia diabética (fresco e infusão)
10) Retarda o envelhecimento ao proteger o ADN celular (fresco)
11) Estimula e fortalece o sistema imunitário (fresco e infusão)
12) É um estimulante natural que ajuda a evitar o cansaço e mau humor por esgotamento físico e mental, e talvez por isso se considere afrodisíaco (fresco e infusão)

 

segunda-feira, 20 de junho de 2016


Corrida de São de Braga, animação à moda do Minho!

 

Data: 19/06/2016
Hora: 10h
12 km de muito calor e animação!






Ontem foi dia da corrida de S. João em Braga! Participei nesta corrida pela 2ª vez. Não sou fã desta prova pela sua dificuldade e calor que normalmente se faz sentir, mas acabo sempre voltar pois é um bom desafio. É também uma prova que me traz boas recordações pois, em 2014, participei na sua 1ª edição quando estava a concorrer ao prémio da Sportzone que me levou a Paris. A corrida de S. João de Braga foi uma das três provas que tive que realizar para ganhar o prémio, além da corrida do Mar e da corrida do Dia do Pai. Por isso tenho um carinho especial pela cidade e pela prova...

Desta vez fui a convite da minha querida amiga Eva Sousa, que trabalha na câmara na área do desporto. Partiu dela o convite e eu aceitei, sabendo de antemão as provações que ia passar...lol

O dia começou radioso, com muito sol e sem vento.

Pela frente cerca de 60 km até Braga! Passaram a voar e cheguei cedo para me preparar, ver o ambiente, estacionar o carro, enfim.... tratar dos últimos pormenores antes de arrancar.

Antes de começar encontrei outra amiga, a Magda Costa, que também veio do Porto. Com a Magda veio a mãe, que também corre, e desta vez ia fazer apenas a caminhada. Ambas bastante animadas como eu. 

Preparei tudo e fui ter com a Eva à tenda VIP! Sim, porque graças a ela entrei na tenda VIP, onde os atletas de elite se preparam, e onde também eu estive a refrescar-me antes de começar!

Senti-me importante! Além de ter acesso aos privilégios da zona VIP, o meu dorsal tinha classificação A, o que significa que uma tartaruga como eu ia partir da fila da frente! 

Logo eu que detesto confusões e empurrões logo no início! Mas é sempre uma experiência..... e quem sabe era contagiada pela boa performance deles!

E lá fui eu para a partida. Eram quase 10h e já estavam uns 23 graus, sem vento. Tiro de partida e fui!

Como sempre os primeiros km são os que me custam mais, aquecer os músculos e começar a rolar sem dificuldade é sempre o meu stress no início das provas. Outro problema que estou a tentar dominar e não é fácil é a respiração, que com o calor se torna mais ofegante.

Tenho que dar os parabéns à organização porque havia água de 3 em 3 km, o que foi uma grande ajuda para refrescar os braços e pernas e também hidratar. 

Um dos meus grandes problemas com corridas no verão é o calor e o aquecimento do corpo. Ontem não senti isso pois com os vários postos de água foi sempre possível não elevar tanto a temperatura do corpo, manter os músculos sempre frios e correr com mais fluidez. Também ao km 8 estavam os bombeiros com uma mangueira e aproveitei para "tomar um banho" para enfrentar os últimos km.  

As subidas eram puxadas e optei por seguir a filosofia dos trails: caminhar nas subidas e correr em plano e descidas. Não me dei mal com este plano de corrida, pois fui gerindo o esforço e acabei a prova a 4h30, tendo feito um tempo de 1h23! Não foi com certeza o meu melhor tempo de sempre aos 12 km, a média geral da prova de 7 minutos ao km também não é o meu personal best, mas durante o percurso fui correndo alguns kms com uma boa média e outros a andar em recuperação. 

Para quem não tem tido a corrida no seu plano de treinos foi bom..... o único problema foi que a dor que me fez desistir na semana passada dos Trilhos do Vale do Leça voltou aos 7/8 km....

Não foi tão forte, não me impediu de chegar ao fim, e não desisti mas está lá e tenho que ter cuidado.


Hoje é dia de recuperação e os treinos voltam amanhã.

Mas a corrida de S. João foi apenas um dos momentos do dia. Decidi aproveitar o fantástico dia e os eventos organizados pela cidade de Braga para festejar o S. João e almocei por lá. Fui ao DeGema Hamburgueria e comi um fantástico hambúrguer de cogumelos portobello, espinafres, maçã caramelizada e guacamole! Estava de comer e chorar por mais! http://www.degema.pt.

Depois fiz o tour pelo centro histórico no trem turístico. Foram só 15m mas foi interessante, pois passamos pelos pontos mais importantes da cidade.

Por fim, assisti ao desfile folclórico que percorreu as ruas da cidade mostrando a tradição no seu estado mais puro. Não sou muito destas coisas mas a minha amiga Eva convenceu-me a ficar para a ver desfilar também e achei interessante. 

Podem consultar toda a programação em http://saojoaobraga.pt/.

E foi assim um dia de domingo passado em Braga, com desporto, gastronomia e tradição. Para o ano há mais....

Próximo desafio 12 km no Trail da Serra da Freita! A ver se recupero da minha inflamação e consigo participar.

sexta-feira, 17 de junho de 2016

Da minha despensa

 

As Sementes de Cânhamo


O Cânhamo é uma das plantas mais antigas da civilização, uma das fibras mais fortes da natureza e tem uma das sementes mais nutritivas.

A proteína de cânhamo contém todos os aminoácidos essenciais e é considerada uma fonte completa de proteínas de muito fácil digestão quando comparada com a carne, soja ou os laticínios.

As sementes de cânhamo têm uma proporção perfeita de gorduras essências como ómega 3 e 6 que são ideais para a saúde humana e são igualmente ricas em minerais e fibras.
 
 
Os ácidos gordos essenciais são necessários para a saúde humana e devem obter-se nos alimentos pois o nosso corpo não os consegue produzir sozinho. As gorduras essenciais são importantes para uma função apropriada das células e a falta destas gorduras é prejudicial para a saúde mental e física.
 
As sementes de Cânhamo cruas e a sua Proteína de Cânhamo têm muitos benefícios para a saúde, além de conterem enzimas vivas que ajudam a sua digestão e a de outros alimentos, aumentam a energia, dão suporte ao sistema imunitário e ajudam o corpo funcionar o melhor possível, ajudam a perder peso, auxiliam a recuperação rápida de doenças e de lesões, baixam o colesterol e pressão sanguínea, reduzem as inflamações, melhoram a circulação e apoiam a regulação dos níveis de açúcar no sangue.
 
O consumo de sementes de Cânhamo é benéfico para pessoas com diabetes, com obesidade, com obstipação crónica, com pressão sanguínea alta, com colesterol alto, pessoas com alergias a glúten, pessoas com depressão, gravidas, mães que estão a amamentar, crianças hiperativas e pessoas que simplesmente querem prevenir doenças e estar em forma.
 
Este alimento é recomendado para todos e pode ser uma boa fonte de proteína para vegetarianos e vegans e pessoas com uma vida recheada de acção física, desportistas e crianças.

Tomadas em conjunto com o pequeno almoço vão ajudar a reduzir os "cravings" (adições ou vontades) de doces e de hidratos carbono durante o resto do dia.
A preparação destas sementes para consumo não deve envolver calor, caso contrário os seus ácidos gordos essenciais transformam-se em ácidos gordos trans, prejudiciais para a saúde.

100 gramas de sementes de cânhamo contém:

25% de proteína
35% de hidratos de carbono
35% ácidos gordos

Sugiro duas receitas com cânhamo, uma sobremesa e uma entrada.

Fudge de cacau com sementes de cânhamo

25 minutos     12 quadrados


200 gr manteiga de côco
1 chávena de sementes de cânhamo trituradas até obter uma pasta
1 colher de essência de baunilha
4 colheres de sopa de água
1 pitada de sal
4 colheres de sopa de cacau em pó
4 colheres de sopa de amêndoas picadas
2 colheres de sopa de arandos desidratados
2 colheres de sopa de sementes de cânhamo para polvilhar
coco ralado q.b.

Num triturador, coloque a manteiga de coco, a baunilha, as sementes de cânhamo reduzidas a pasta, o sal e o cacau em pó. Triture até obter uma massa cremosa e vá adicionando lentamente a água, continuando a triturar. Quando tiver uma textura de pasta uniforme junte as amêndoas picadas e os arandos desidratados e triture novamente apenas para envolver. Forre um tabuleiro retangular com papel vegetal e recheie com a massa. Polvilhe com as sementes de cânhamo e com o coco ralado e leve ao congelador durante 1-2 horas até estar completamente firme. Corte em quadradinhos e conserve no frigorífico. 

Hummus de sementes de cânhamo com especiarias

10 minutos      4 pessoas


400 gr de grão-de-bico cozido
1 colher de chá de açafrão em pó
1 colher de chá de pimentão doce em pó
1/2 colher de café de cominhos em pó
1/4 colher de café de pimenta-de-caiena em pó
4 colheres de sopa de sementes de cânhamo
2 dentes de alho grandes
sumo de 1/2 limão
1 colher de sopa de azeite
1 mão cheia de coentros frescos

Coloque todos os ingredientes num triturador e mistures até obter uma pasta cremosa. Se for necessário, junte mais azeite para acertar a textura.

Bom apetite!

quinta-feira, 16 de junho de 2016

 

Projeto Bumblebee

 

2ª semana

 

De 6 a 12 de Junho









E assim passou a 2ª semana! Foi uma semana mais fácil do que a 1ª, não em termos de treino mas em termos alimentares. O hábito torna tudo mais fácil!

Em termos de resultados, não há muitas diferenças, mantenho mais grama menos grama o mesmo peso. Mas em termos de composição corporal, ontem depois de uma avaliação já existem umas pequenas alterações:

* Massa muscular + 1 kg
* Massa gorda =

Apenas significa que estou mais pesada, mas mais saudável!

Dieta alimentar da 2ª semana:

* Em jejum um chá verde ou um chá detox
* Pequeno-almoço: uma banana + 10 mirtilos + leite arroz/amêndoa/avelã/chia/quinoa + 6 colheres de sopa de cereais sem gluten
* Almoço: sopa + carne branca ou peixe + arroz/batata/massa sem gluten + salada
* 1º lanche: uma fruta
* 2ª lanche: um iogurte + 2 tostas de arroz com uma fatia de queijo magro ou compota ou queijo light de barrar
* Jantar:

Para o jantar na semana passada contei com a preciosa ajuda da ILOVEMI, nossa parceira e amiga.
Visitem o site e encomendem porque é tudo delicioso.  http://ilovemi.pt/

Desta vez optei pelo programa Fitness vegetariano. Comprei 5 refeições com o desconto exclusivo para as Sapatilhas (não esquecer colocar 20sapatilhas16 quando realizarem uma compra). A entrega foi realizada dentro do horário escolhido, as refeições chegaram quentes e a pessoa que entregou era muito simpática. Deixei arrefecer tudo e depois coloquei no frigorífico. Depois basta apenas aquecer no microondas cerca de 2 minutos.

Fusilli com ovo e cogumelos
No 1º dia, o prato foi Fusilli integral em molho pesto com ovo escalfado e redução de cogumelos. Optei por esta refeição pois foi na véspera dos Trilhos do Vale do Leça e ingerir hidratos e proteína é sempre bom. Os cogumelos são também um bom alimento pois contém vitaminas do complexo B, essenciais na saúde mental e emocional; proteínas, que ajudam na manutenção dos tecidos; e fósforo, fundamental para os ossos e dentes. É também uma boa fonte de fibras, que auxiliam no funcionamento do intestino, controlam o colesterol e favorecem o emagrecimento, pois reduzem a absorção de gordura e promovem a saciedade. Por apresentarem altos teores de ácido fólico, os cogumelos previnem doenças cardiovasculares e degenerativas. A refeição estava boa, apenas achei que tinha pouco tempero.

No 2º dia,  optei pelos Quenelles de feijão e cebola com cenouras, molho de tomate e massa integral. Muito bons! Muito boa a mistura dos quenelles (espécie de bolo de bacalhau mas de legumes) e a massa integral no ponto.

Quenelles Feijão com massa integral
A 3ª refeição foi as almôndegas de ervilhas, coentros e grão com batata doce e cenouras. Eu adoro ervilhas mas detesto coentros, mas nestas bolinhas nem se notou. Estava muito boas! O grão-de-bico é uma excepcional fonte de fibra para baixar o colesterol, assim como a maioria das outras espécies desta leguminosa. Além de diminuir o colesterol, o grão-de-bico tem um alto teor de fibras que impede os níveis de açúcar no sangue subirem muito rapidamente após uma refeição, fazendo deste legume uma escolha ideal para pessoas com diabetes, resistência à insulina ou com hipoglicemia. Quando combinado com cereais integrais, como o arroz, o grão-de-bico fornece proteínas de extraordinária qualidade, praticamente livres de água e gorduras elevadas. Gostei bastante!

A penúltima refeição escolhida foi as pataniscas de legumes com arroz integral de tomate e legumes. As pataniscas vêm em forma de hambúrguer e estavam muito saborosas. 

Pataniscas legumes com arroz integral
Por fim, comi o hambúrguer de grão e vegetais com arroz integral e feijão verde. A vitamina K fornecida pelo feijão verde tem 25% do valor diário necessário para manter os ossos fortes. Para aterosclerose e doença cardíaca, poucos alimentos se comparam com o feijão verde no número de nutrientes úteis. Os feijões verdes são uma boa fonte da vitamina A, nomeadamente através da concentração de beta-caroteno, e uma excelente fonte de vitamina C. O beta-caroteno e vitamina C também têm um forte efeito anti-inflamatório. Isto pode fazer com que o feijão verde seja útil para reduzir a gravidade das doenças em que a inflamação desempenha um papel importante, como a asma, osteoartrite e artrite reumatóide. 

Nos restantes dias,  optei por soluções de carne ou peixe apenas com legumes, feijão ou ovo. 

Em relação ao treino, foi duro.Treinei com o meu treinador no Estúdio Biofitness, na terça e na quarta-feira.

www.biofitness.pt

Na sexta-feira participei nos Trilhos do Vale do Leça. Sábado e domingo foi descanso.

Deixo-vos aqui um vídeo com o treino já desta semana no E-Fit, estúdio de eletroestimulação no Porto, com a treinadora Marta Lourenço.

http://efit-portugal.esy.es/


Resultados da 2ª semana: em relação ao peso estou mais grama menos grama na mesma mas a composição corporal já mexe!

A 3ª semana já está a decorrer e a bom ritmo! Aguardem notícias .....

Até lá bons treinos, boa alimentação e bom descanso!

Bumblebee rules!!
 

segunda-feira, 13 de junho de 2016

Trilhos do Vale do Leça, um rio de emoções!!


Data: 10/06/2016, Dia de Portugal!
Percurso: 12 km com 800 d+
Efetivamente só fiz 10 km.....
Pensamento do trail: Em algum momento da vida, desistir será mais nobre que seguir em frente!



Aguardava com algum entusiasmo este trail, não sei bem porque, talvez por ser perto de casa, talvez por me sentir bem, talvez porque ia com uma amiga que fazia o trail pela 1ª vez!

O dia começou bem, tinha repousado na véspera, acordei bem disposta e estava um tempo ameno, convidativo a um passeio pelo monte. A minha amiga, a Telma Monteiro (nome de atleta de elite para uma amiga também especial), também estava bem disposta e pronta para os primeiros km nos trilhos. 

Chegados ao local da meta, esperamos pelo horários dos autocarros para irmos para a partida. O ambiente era calmo e parecia que ia ter pouca gente no trail, mas com o aproximar da hora do autocarro partir foi chegando mais gente.

E lá fomos....

Quando chegamos à partida estava animado, com música e muitos atletas. Como a tradição ainda é o que é precisei de usar o WC e à falta de um providenciado pela prova pedi a uma senhora que assistia a tudo com olhos curiosos se podia usar o da sua casa. Foi muito simpática e deixou-me entrar!

Às 09h30 partimos! Não éramos muitos, mas éramos aplicados. O percurso começava com uma ligeira subida mas depois estabilizava e deu para correr nos primeiros km. A floresta começava a adensar, o que me surpreendeu; não estava à espera de tantas árvores, troncos e flores na zona de Leça do Balio!! O percurso era bastante rolante no inicio, é como eu gosto, para não me cansar logo nos primeiros km. 

Logo atrás de mim vinha a Telma, a fotografar e filmar tudo! 

O entusiasmo do primeiro trail.... parece que foi há séculos mas para mim foi só em Janeiro de este ano quando fiz o Raríssimas em Valongo, 15 km em 3 horas!

Desde lá já fiz mais uns tantos, sempre desafios diferentes, sempre lutas até ao fim, mas sempre com a mesma vontade e coragem!

Ao longe já se via o rio....
E a paisagem ia sendo desafiante! Algumas subidas, alguns troncos para ultrapassar e o Rio Leça pela frente para atravessar. Confesso que fiquei desiludida pois pensei que tivéssemos que passar o rio pela água, como tive que fazer em Mondim de Basto. Mas desta vez havia um tronco para passar para a outra margem. 

Quando cheguei ao ao outro lado comecei a sentir uma dor leve na zona da bacia, mas pensei que não fosse nada e continuei.

Mas já me custava correr, por isso fui andando. Mas a dor foi se tornando mais aguda, até que senti que não ia conseguir chegar ao fim....

Devemos sempre ouvir o nosso corpo e interpretar os sinais que ele nos dá. E naquele momento percebi que pela 1ª vez, em toda a minha curta vida de corredora, ia ter que desistir de uma prova.....
Para desistir também é preciso coragem e por isso tomei a decisão de ficar pelo abastecimento e solicitar que me levassem até à meta.

Estávamos no km 4,5 talvez e o abastecimento era nos 6,5. Cerrei os dentes e fui.... a Telma apoiou-me sempre e decidiu desistir comigo.

A dor ia aumentando e eu não percebia o porque, o que tinha acontecido, se era alguma coisa que já vinha de trás, de algum treino mais intenso.
As subidas tornaram-se muito complicadas mas tinha que seguir em frente.
Foi ajudando a bela paisagem que nos rodeava e as fotos que fomos tirando para ajudar a esquecer a palavra "desistir" que martelava na minha cabeça.

Sei que não devia ter obcecado com isso, mas é impossível não pensar. Não estava a desistir por ser fraca, ao contrário estava a desistir por ser forte e por saber que a minha saúde e integridade são mais importantes que qualquer prova, mas mesmo assim acho que nestas alturas não controlamos os nossos pensamentos!

Além disso vinha-me à memória a minha outra lesão, que já faz uns anos, mas da qual me lembro sempre e para a qual tenho um cuidado redobrado! Estive parada quase 9 meses na altura e pensar que poderia estar parada novamente, sem fazer o que gosto, por um tempo, assustava-me.

Era incerto o que tinha e isso apavorava-me! Embora disfarçasse só me apetecia chorar...

Chegamos ao abastecimento! Aproveitei para reabastecer e renovar algumas energias. Gostaria de realçar os bolinhos maravilhosos que comi nos 5 minutos que estive parada, um projeto de duas amigas e do qual fiquei fã. Visitem http://www.asdeliciascadecasa.pt/ e deliciem-se!

Não foi possível ninguém da organização me levar à meta por isso, eu e a Telma, optamos por um caminho alternativo, mais curto, para chegar ao fim. Realçando a forma positiva como estava organizada esta prova (marcações, apoio, abastecimento, percurso) penso que deveria haver alguém neste ponto de paragem para apoiar quem necessitasse desistir. Gostaria também de agradecer a todos os atletas anónimos que me apoiaram durante o percurso até ao abastecimento e que se ofereceram para me ajudar! Não sei os vossos nomes mas OBRIGADA!

Quando estávamos quase a chegar, passou por nós uma carrinha da organização que parou e perguntou se estava tudo bem. Como já estava quase quase, agradeci mas fiz o resto do caminho a pé.

Chegada à meta, voltei a encontrar outra pessoa da organização, com a qual tinha falado na véspera quando levantei os dorsais, que perguntou o que se tinha passado e se estava tudo bem. Sugeriu que fosse vista pelo fisioterapeuta da prova e este foi de opinião que fizesse alguns exames complementares para ver se está tudo bem. 

Foram todos muito simpáticos e agradeço a preocupação e carinho de todos.

Também gostaria de agradecer a uma fã das Sapatilhas, a Cláudia Cunha, que me reconheceu e veio ter comigo para saber se tinha corrido tudo bem e como eu estava. Obrigada companheira de trilhos!

Hoje vou ao ortopedista ver se está tudo bem mas como a dor já passou talvez não tenha sido nada de grave. Hoje aliás foi dia de treino e não me ressenti de nada. 

Próximos desafios: Corrida S. João Braga dia 19/06 e UT Serra Freita dia 25/06. Vamos ver se estou apta para os dois!!